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Notícias • 26/03/2019 18h25

Proteção ao Meio Ambiente ganha mais força no CFCSN

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           Há quem pense que um simples copo descartável não faz mal algum ao meio ambiente.

           Mero engano. Esses copos são feitos com a utilização de matérias primas diretamente originadas do petróleo (poli- estireno e polipropileno) e mesmo com indicações que apontam a sua reciclabilidade, eles continuam sendo altamente nocivos ao meio ambiente, devido ao seu longo tempo de decomposição, algo entre 250 a 400 anos.

            A história conta que a primeira patente concedida a uma empresa produtora de copos de plástico foi emitida nos Estados Unidos na década de 1960, e na década de 1990 outras empresas também registraram as suas marcas e iniciaram a produção em larga escala destes itens.

            No Brasil atualmente existem dezenas de empresas que produzem copos descartáveis e isso colaborou com o crescimento do uso e a consequente popularização destes práticos materiais, que atualmente podem ser encontrados em todos os locais como: residências, eventos sociais, empresas e setores de órgãos públicos.

            Os problemas ambientais causados pelos copos plásticos começam desde a sua fabricação que libera na atmosfera o CO2 e outros gases poluentes, que são responsáveis pelo desequilíbrio do efeito estufa e também são formas da contribuição humana para o processo do aquecimento global, segundo contou uma reportagem do site Ecycle.

            A produção polui o meio ambiente e o seu descarte é ainda mais preocupante ao futuro do planeta.              Dados de um estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF sigla em inglês) apontam que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo - 11.355.220 toneladas e recicla apenas 1,2 % disso - 145.043 toneladas.

            De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE), são utilizados cerca de 720 milhões de copos descartáveis por dia no país, algo que corresponde a 1500 toneladas diárias do produto.

            A Organização das Nações Unidas aponta que cerca de 8 milhões de toneladas de plástico (copos, garrafas, canudos e outros materiais) chegam diariamente aos oceanos e oferecem sérios riscos a flora e a fauna marinha. São inúmeros os casos de animais encontrados mortos.

O aumento da poluição por copos e outros derivados do plástico fez soar um poderoso alerta nas organizações e na sociedade em geral.

            Surgem cada vez mais campanhas para a redução do uso de produtos plásticos no mundo todo. Dados levantados no Clube dos Funcionários, apontaram que só em 2018 foram utilizados em suas instalações cerca de meio milhão de copos plásticos.

            De posse desse número alarmante o Clube decidiu promover internamente a redução do uso desses materiais, assim como já vinha fazendo com os canudos plásticos.

            Os colaboradores e associados estão sendo incentivados a usarem seus próprios copos, canecas ou garrafas reutilizáveis, 

            Prevenção é a Solução

 Essa ação faz parte de um pacote de medidas voltadas para o meio ambiente que o Clube já vem implementando.

            Desde outubro do ano passado acontece uma campanha em parceria com o Rotary Club de Volta Redonda, que tem como foco o ‘Descarte Solidário’ de lixo eletrônico (que também possui componentes plásticos), oferecendo as pessoas uma maneira correta para destinarem esses materiais e ao mesmo tempo beneficiar entidades beneficentes

            A instituição também possui outra parceria com o Rotary Club Leste, em que disponibiliza na secretaria, na    administração e na recepção da Sede Social, coletores de pilhas e baterias.

           O subdiretor de sustentabilidade Fausto Junior afirmou que ainda dá tempo da sociedade ‘virar o jogo’ e aprender a consumir de forma consciente e também descartar de forma correta produtos que agridem a natureza e oferecem risco aos seres humanos, a flora e à fauna.

            - Existem diversos documentários, inclusive filmes bem produzidos sobre esse assunto. Temos que mudar rapidamente, o meio ambiente não suporta mais a quantidade de resíduos descartados diariamente por todos nós. Precisamos aprender a consumir, afirmou o subdiretor.

Ele também apontou que atualmente as redes sociais e os veículos de comunicação são essenciais para a viralização de ações de cunho educativo como o Clube dos Funcionários está promovendo.

            - As redes sociais e os veículos de comunicação são as grandes ferramentas de informação e temos cada vez mais que compartilhar essas ações. Acredito que as pessoas estão começando a entender a importância de cuidarmos melhor do planeta. 

              Aqui no Clube estamos procurando fazer a nossa parte, porém temos que ter um                      envolvimento mais enérgico por parte dos associados frequentadores e também das autoridades, fiscalizando a sociedade e onerando o descarte de materiais poluentes, apontou Fausto Junior.

 

 

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