Existem várias explicações para a origem do handebol. Já na Grécia antiga, há indícios de um esporte praticado com as mãos, cuja bola tinha o tamanho de uma maçã. No entanto, o surgimento da modalidade da forma como hoje é praticada deu-se na metade do século XIX. Simultaneamente, um esporte similar ao atual handebol começou a ser jogado em várias localidades diferentes.
A mais relevante dessas práticas destacou-se na Alemanha. Denominado raftball, era disputado em um gramado com dimensões de futebol. A partir de então, mas ainda como handebol de campo, a modalidade foi difundida pela Europa e passou a integrar o programa dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, na Alemanha.
Porém, o crescimento do futebol e as dificuldades impostas pelo inverno rigoroso acabaram levando o handebol para o salão, e o esporte passou a ser disputado por apenas sete pessoas (inicialmente, eram onze praticantes).
Em razão dessa fase de transição, a estréia da modalidade em Jogos Olímpicos só aconteceu em 1972, em Munique, na Alemanha, apenas com a competição masculina. As mulheres já disputariam medalha logo na edição de estréia, quatro anos mais tarde, no Canadá.
A prática foi bem aceita e, em 1940, foi fundada a Federação Paulista de Handebol, com Otto Schemeling como seu primeiro presidente. O esporte só passou a ser disputado no salão com o passar dos anos, mas chamou a atenção da Confederação Brasileira de Desportos (antiga CBD), que, na época, regulava todo o esporte nacional.
Foi criado, então, um departamento específico para a nova modalidade dentro da entidade, que passou a organizar campeonatos. O surgimento de uma confederação própria, porém, só aconteceria em 1979, quando foi fundada a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).
Apesar de ser bastante praticado no país, especialmente em escolas primárias, o handebol profissional nunca alcançou grandes resultados internacionais. Tanto no feminino quanto no masculino, a seleção verde-amarela sempre enfrentou dificuldades para chegar longe tanto nos Campeonatos Mundiais quanto nos Jogos Olímpicos, especialmente contra os europeus. Individualmente, porém, o Brasil tem se destacado. O carioca Bruno Souza, por exemplo, faz sucesso no Velho Continente atuando na liga alemã, a mais poderosa da atualidade. Em 2003, ele chegou a ser eleito o terceiro melhor jogador do mundo.
A importância dos atestados médicos
É obrigatório entregar os atestados médicos para a prática das atividades esportivas no clube, de acordo com a LEI 2.014/92 de 15/07/1992.
O Atestado médico deve ser específico a cada uma das modalidades, evitando quaisquer problemas de saúde aos associados.
Para verificar suas condições de saúde e a aptidão para a prática da atividade física pretendida, o Departamento de Esportes recomenda que o associado procure o médico de sua confiança para fazer todos os exames necessários